sexta-feira, 7 de junho de 2019

SONETO DA ALQUIMIA


Quem me dera criar uns homúnculos
No crisol de um laboratório escuro,
E encontrar a cura do carbúnculo
Com os metais do elemento mais duro.

Encontrar a pedra filosofal
E produzir o aroma mais floral
E conjurar os espíritos do éter
Sob o último raio da estrela vésper.

Suplantar Hermes, Celso, Paracelso,
Saint-German, Rosenkreutz, Nicolau Flamel,
Seguindo as rotas do Céu Excelso!

Que ao transmutar matéria com cinzel,
Faz mais importante, Fausto imerso,
Transmuta a si mesmo num mundo rebel!



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