As
mãos bailantes ao marfim das teclas
Polonesas
raízes aos pedais
Tal
qual um cervo cravado de flechas
Expiaria
em baladas seus ais.
Foste
o ser feito para o piano
Como
árvore com seiva em berceuses
Encurvada
tísica sobre o tampo
Sobrevivendo
marcada aos revezes.
Vendo
prelúdios nas gotas de chuva
Tecendo
uma valsa em um só minuto
Teus
noturnos nascendo na tarde turva.
Mais
de um século morto no Absoluto...
Ainda
posso chorar a tristesse
Se
tocas a marcha em tom diminuto.
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