O
ano começa co’as duas faces de Janus
E
cai na Februália dos mortos tão tristes,
Depois
desfilam de Marte os mui rubros panos
E
se abrem as mil pétalas com Afrodite.
Maio,
a fértil necessária mãe de Mercúrio,
Juno,
a deusa-rainha dos partos augúrios,
Julius,
o quase imperador assassinado,
Augustus,
novo imperador deificado.
Então
se segue com setembro e com outubro,
Depois
vêm novembro e dezembro, fim de tudo.
Um
dia do sol ou do Senhor, e o da lua,
Mais
um de Tyr, outro de Odin, outro de Thor,
Depois
Freya, então Saturno ou sabá maior,
Mas
Portugal é dia de feira de rua.
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