sábado, 10 de novembro de 2018

SONETO DO CALENDÁRIO



O ano começa co’as duas faces de Janus
E cai na Februália dos mortos tão tristes,
Depois desfilam de Marte os mui rubros panos
E se abrem as mil pétalas com Afrodite.


Maio, a fértil necessária mãe de Mercúrio,
Juno, a deusa-rainha dos partos augúrios,
Julius, o quase imperador assassinado,
Augustus, novo imperador deificado.


Então se segue com setembro e com outubro,
Depois vêm novembro e dezembro, fim de tudo.
Um dia do sol ou do Senhor, e o da lua,


Mais um de Tyr, outro de Odin, outro de Thor,
Depois Freya, então Saturno ou sabá maior,
Mas Portugal é dia de feira de rua.






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