A estrela viva diante do menino,
Corre descalço, pardais na peruca,
Persegue o arco-íris, som dos sinos,
Quer o mundo, quer dormir, quer astúcia.
Menino-prodígio, que quer não sê-lo,
Que compõe sinfonia aos oito anos,
Transcreve uma ópera inteira sereno,
E a infância finda em assuntos mundanos.
Menino eterno, uma flauta mágica,
Dom Giovanni, Fígaro, Papageno,
Mente a Rainha da Noite sarcástica...
Pequeno divertimento noturno,
Rondó, quarteto, Réquiem e pleno,
Sinfonia Júpiter, grande ele mesmo!
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