Os
ursos velhos enforcados em colarinhos
A
debater os problemas que não resolvem
E
ai daqueles que se colocam em seus caminhos
Bradando
por uma manada mais jovem!
Ah,
as formigas, ternas soldadinhas,
A
carregar pesarosamente os seus doces
A
montar na relva as suas barraquinhas
Sem
encontrar um freguês que fosse!
Os
cupins relembrando idílica historieta
Dos
tempos em que eram larvas sem estofo.
Como
poderia conhecê-las o pombo estafeta
Se
ainda estava no ovo?
Alegremente
crocitavam as gralhas
Sobre
o debutar entre os pavões
Ah,
tanto fogo em palha,
Chamuscando-lhes
o rabo aos borbotões!
Os
filhotinhos de asinino
Esperando
em fantasias seu momento
De
crescer e engordar como um suíno
E
assumir uma cátedra de jumento!
A
festa era mesmo uma delícia
Que
até os peixes se tentaram a sair do mar.
E
o corvo neste dia de estultícia
Tinha
muito a refletir e observar.
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