“A Deus demos glória, com grande fervor,
Seu Filho bendito por nós todos deu
A graça concede ao mais vil pecador,
abrindo-lhe a porta de entrada no céus
Exultai, exultai, vinde todos louvar
a Jesus, Salvador, a Jesus redentor
a Deus demos gloria, porquanto do céu,
Seu filho bendito, por nós todos deu!”
Seu Filho bendito por nós todos deu
A graça concede ao mais vil pecador,
abrindo-lhe a porta de entrada no céus
Exultai, exultai, vinde todos louvar
a Jesus, Salvador, a Jesus redentor
a Deus demos gloria, porquanto do céu,
Seu filho bendito, por nós todos deu!”
“Vivo feliz, pois sou de Jesus,
e já desfruto o gozo da luz
Canta minha alma, canta ao Senhor,
rende-lhe sempre ardente louvor”.
e já desfruto o gozo da luz
Canta minha alma, canta ao Senhor,
rende-lhe sempre ardente louvor”.
Certamente
que conheces estas palavras,
Se
de fato tens ido à Igreja.
Mas
sabes de que alma partiu tal lavra
De
louvor que até o céu adeja?
De
uma mulher cega desde as seis semanas de vida,
Por
culpa da inépcia de um médico substituto
Que
receitara cataplasmas de mostarda quente à vista
Infeccionada
de um bebê indefeso e miúdo.
O
resultado foi irreversível
(E
assim o foi decretado cinco anos depois...).
À
mesma época, o pai já lhe havia morrido,
E
a pobreza adentrava este lar tão sofrido.
Mas
não penses que ali era lugar de lamento:
Havia
uma avó que lhe lia a Bíblia por horas,
E
a menina já decorara o livro de Rute, os Salmos,
Cheia
de gratidão e contentamento,
Sem
nunca descrer do amor de Deus ou da sabedoria de Suas obras!
Com
vinte e quatro anos,
Em
seu primeiro livro de poemas,
Já
escrevia, em desafio aos murmuradores e profanos:
“Se quereis chorar por mim por eu ser
cega,
Que o faça, pois eu não o farei!”,
Ela
preferia dedicar-se à pronta entrega
À
alegria de que lhe preenchia o Espírito,
Criando
beleza na adversidade e luz na treva.
O
próprio evangelista Moody
Lhe
chamou em Massachussetts para um testemunho,
Que
a todos emocionou, e em tal magnitude,
Que
seus cânticos passaram a correr o mundo,
Junto
às campanhas evangelísticas, amiúde.
E
ela continuava trabalhando,
Lecionando
na mesma Escola para Cegos
Em
que fora aluna exemplar.
Preparava
o culto infantil, criando
Um
mundo belo para as crianças com novos métodos
De
uma cenografia que ela nunca poderia enxergar!
Casou-se
com Alexander, também cego,
Perdeu
o seu primeiro e único filho,
E
em cada criança que buscasse o seu apego,
Ela
lembrava do frágil rebento já partido.
Mas
essa dor ela transformava em luta,
E
cada dissabor era alimento para a labuta,
Pois
essa mulher – em quem só enxergamos problemas e um rude destino –
Viveu
contente, esperançosa, e deixou quase nove mil hinos!
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