Ao irmão que vi
Nascido tão esperneante
E o grito estridente
Quando primeiro o ar entrou-lhe pelos pulmões
Construiu de sonhos seu mundo sem fronteiras
Moveu-se pela paixão
Abandonou-se pelas próprias escolhas
À irmã que vi nascer
Igualmente pelo mesmo Milagre da Vida e da Renovação
Logo pequena fada
De vestido branco e magnólias
Ornada de mágica guirlanda
Dançando em círculos como num ritual
Como os amei
E compus a eles triste poema
Sobre as lápides que deixaram vazia
Sobre a minha inglória omissão
Eu senti a falta deles
Na única jornada possível.
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