segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Infância do Poeta

          “Veja, eu sou um espadachim!
            Minha espada escreve estrelas,
            Vence guerras do sem-fim!

            Eu sou o marujo das mil letras
            Meus versos são de marfim
            Ebúrneo poeta das ninfetas
            Lúgubre escritor-Arlequim!”

            E minha mãe, lá do fundo,
            Do fogão, implica,
            Grita para mim:
            “Fica quietinho, filho, fica...”.

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